Por Vitória Prates
9 de Janeiro de 2025 às 10:25
Em 2023, o setor de tecnologia brasileiro arrecadou R$ 700 bilhões. Segundo a Brasscom, o valor representa 6,5% do PIB. A área, marcada pelo dinamismo e constante inovação, nos últimos três anos, cresceu 11,9%.
Dentro das oportunidades de trabalho, o serviço público oferta grande quantidade de vagas para os profissionais de TI. Nos últimos anos, o aumento da demanda por profissionais de tecnologia na esfera pública e a relevância das carreiras é assunto em pauta. Para quem deseja seguir na área de dados, conheça a história do servidor Flávio Sampaio.
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Flávio Sampaio, diretor de Produtos e Soluções da Dataprev, entrou na companhia em 2006, em um período de aceleração do TI, em que, mesmo para órgãos governamentais, a transformação digital tornou-se inevitável. “O TI deixou de ser um suporte das empresas e passou a ser encarado como negócio próprio”, explica.
Da sede da Paraíba, Flávio começou como desenvolvedor e chegou a gerência. Na função de gerente, coordenou, em sua maioria, projetos ligados ao Ministério do Trabalho, como o aplicativo do Meu INSS. “Grandes desafios, que trazem a tecnologia como objetivo do negócio e levam mudanças ao Brasil inteiro”, diz.
A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) é responsável pelas iniciativas de digitalização, automação de processos de serviços públicos e incremento de soluções digitais que impactam a vida dos brasileiros, como Gov.BR, CadÚnico e a Carteira de Trabalho Digital.
Em setembro deste ano, a instituição anunciou novo concurso público. São 236 oportunidades abertas, para cargos de nível médio e superior, em 7 estados do país, com provas agendadas para o próximo domingo (17).
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Flavio define sua carreira no Dataprev como: “Eu aprendi a me levantar com o Ministério do Trabalho, a caminhar com a Previdência e a correr com a Assistência”. Na liderança de projetos como o Auxílio Reconstrução, do Rio Grande do Sul, ele acredita que a principal diferença entre o serviço público e o privado seja o propósito.
Em um ramo de constante inovação, adaptar-se às novas tecnologias é um desafio para todas as empresas, sejam públicas ou privadas. No Brasil, o cenário é avançado. De acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), as empresas estão à frente em 1 a 4 anos no processo de transformação digital e uso da TI.
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