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Concurso de tribunais: veja principais requisitos de formação para se inscrever

Além de exigências como ser maior de 18 anos e ter algumas obrigações em dia, os interessados em concursos de tribunais devem possuir ensino superior

O Brasil possui cerca de 90 tribunais, distribuídos entre diferentes vertentes. - Foto: Adobe Stock
O Brasil possui cerca de 90 tribunais, distribuídos entre diferentes vertentes. - Foto: Adobe Stock

No universo dos concursos públicos, muitos profissionais sonham em passar em uma seleção para um tribunal brasileiro. Conforme o relatório “Justiça em Números 2024”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o país possui cerca de 90 tribunais. Esse número é distribuído entre diferentes vertentes, como: Tribunais Superiores, Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais Eleitorais, Tribunais Regionais do Trabalho e Tribunais de Justiça Militar.

Priscila Sertek, Analista Judiciária do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) e mentora especializada em concursos de Tribunais, destaca que os processos para essas instituições costumam ter ofertas bem atrativas. “Como a rotatividade nesses órgãos é alta, sempre surgem novas oportunidades. Isso os torna excelentes para quem está começando a estudar para concursos públicos”, comenta.

Ela acrescenta que, geralmente, os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) lançam mais certames. “Entre 2025 e 2026, há uma forte expectativa de várias provas acontecendo, o que representa uma ótima oportunidade para quem quer ingressar no serviço público”, diz.

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Quais são os principais requisitos de formação para participar de concursos públicos de tribunais?

Os editais de concursos públicos para tribunais possuem detalhes sobre todos os requisitos para a participação no processo. Além de exigências como ser maior de 18 anos e estar com as obrigações militares e eleitorais em dia, Marcos Antonio Amorim, servidor público no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e criador da Mentoria Dominando Tribunais, destaca a necessidade dos interessados possuírem ensino superior.

“Atualmente, pelo menos nos tribunais federais, por lei, não há mais a possibilidade de ingressar nas instituições sem um diploma de nível superior. Mas a constitucionalidade dessa lei está sendo discutida no Supremo Tribunal Federal (STF) e devemos ter novidades em breve”, diz.

O tipo de curso de graduação depende do cargo ofertado. Nesse caso, é possível encontrar funções que exigem tanto uma formação em qualquer área acadêmica quanto em áreas específicas. Priscila elenca alguns requisitos nos campos Judiciários e Administrativos. Confira:

  • Analista Judiciário – Área Judiciária: exige diploma de graduação em Direito;
  • Analista Judiciário – Área Administrativa: exige diploma de curso superior em qualquer área de formação, incluindo Licenciatura Plena e Tecnólogo;
  • Técnico Judiciário – Área Administrativa: exige diploma de curso superior em qualquer área de formação, inclusive Licenciatura Plena e Tecnólogo.

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“Cargos específicos, como o de Médico do Trabalho, exigem formação correspondente à área, como um diploma de graduação em Medicina e, em alguns casos, especializações”, finaliza.

Confira mais dicas sobre como passar em concursos públicos de tribunais nesta reportagem.

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