Conselho Universitário da Unicamp aprova projeto piloto que reserva vagas para professores negros e PCDs em certames públicos
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aprovou, na última terça-feira (26), reserva de vagas para professores negros e com deficiência em concursos públicos. A nova política entra em vigor no primeiro semestre de 2025.
Em nota, a instituição disse que, o projeto piloto "estende à contratação de docentes as políticas de inclusão já empreendidas pela Universidade na seleção de seus estudantes, por meio do Vestibular e demais meios de ingresso e de profissionais da carreira Paepe", afirmam.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também está com certame aberto. Para contratação temporária, a instituição abriu concurso público para o cargo de Professor Doutor na Faculdade de Ciências Farmacêuticas.
Com um salário de R$ 2.686,63, o participante selecionado ao cargo de Professor atuará nas disciplinas de Saúde Coletiva nas Ciências Farmacêuticas e Gestão Farmacêutica. Saiba mais sobre a seleção e como participar em matéria publicada no Estadão.
A reserva de vagas para candidatos com deficiência é uma obrigação de todos os concursos públicos do país, já que a lei n° 8.112 opera em amplitude nacional. Na legislação, em vigor desde 1990, até 20% das vagas devem ser destinadas a candidatos PCD.
Já em relação às cotas raciais, a história é mais recente. A Lei nº 12.990 entrou em vigor em 2014, e atinge apenas concursos públicos e universidades federais. Os demais estados decidem adotar ou não a política de reserva de 20% das vagas são a candidatos negros.
O cenário dos cotistas em concursos públicos vem mudando. O PL nº 1.267/2024 busca padronizar o número das vagas no ingresso para o sistema de cotas em concursos públicos. 50% das vagas são destinadas à ampla concorrência e os outros 50% à cotistas.