Por Vitória Prates
27 de Dezembro de 2024 às 11:22
A partir desta segunda-feira (23), o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos inicia a convocação de candidatos negros e pardos para o processo de heteroidentificação do Concurso Público Nacional Unificado (CNU). Saiba como funciona.
Além de se autodeclarar no processo de inscrição, os candidatos, aprovados nas provas, que concorrem às vagas reservadas, participam de outro procedimento: heteroidentificação (candidatos negros e pardos) ou avaliação biopsicossocial (PCDs).
Para garantir que apenas pessoas negras e pardas tenham acesso às cotas raciais, a comissão de heteroidentificação avalia a etnia/raça dos candidatos. A banca analisa as características fenotípicas dos participantes. Depois, os membros votam entre si para decidir se o candidato faz jus ou não às cotas raciais.
Por lei, em certames federais, 20% das vagas são destinadas a candidatos negros e pardos e 20% para pessoas com. Além disso, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), um dos órgãos participantes do CNU, também reservou 30% para candidatos indígenas.
Considerado o maior concurso público da história do Brasil, o Concurso Público Nacional Unificado (CNU) contou com 2,1 milhão de inscritos. Com vagas abertas para 21 órgãos governamentais, o CNU já é um feito inédito do país.
Na edição deste ano, 420 mil pessoas se inscreveram em vagas de cotas raciais e 54 mil candidatos solicitaram atendimento especial durante a prova. Este último inclui tanto pessoas com deficiência e autistas quanto gestantes e lactantes.
Abaixo, confira o novo calendário do Concurso Público Nacional Unificado (CNU):
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