Jennifer de Carvalho
Publicado em 15/08/2024, às 17h39As novas normas para a modernização de ConcursosPúblicos foram aprovadas pelo Senado, nesta quinta-feira (15). Após tramitar por 20 anos, o projeto de lei 2258/22 com o parecer favorável do senador Veneziano Vital do Rêgo (PB-MDB) segue para sanção presidencial.
Conforme a Agência Senado, uma das novidades do texto é a possibilidade das provas serem realizadas pela internet, desde que todos os candidatos tenham o mesmo acesso às ferramentas digitais. Para que essa proposta entre em vigor, é preciso que o Executivo elabore uma regulamentação.
PL dos Concursos prevê três tipos de prova
As provas de Concursos podem ser organizadas em três tipos, segundo o projeto. Os processos podem incluir exames de conhecimentos – ou seja, conteúdos gerais ou específicos; de habilidades – nas quais consistem em testes físicos, elaboração de documentos e simulações de tarefas do cargo; e de competências – englobando testes psicológicos e psicotécnicos, além de exame de higidez mental.
Ainda, o PL acrescenta fases que podem ser eliminatórias ou classificatórias, a partir da avaliação por títulos e de curso ou programa de formação. O projeto possibilita que os estados, os municípios e o Distrito Federal também editem suas próprias normas, desde que não tenha a discriminação de candidatos em qualquer aspecto.
Quando o projeto dos Concursos pode entrar em vigor?
O texto aprovado pelo Senado é válido para todo o Brasil, mas não se aplica aos Concursos de determinadas categorias. São elas: Ministério Público, Forças Armadas, magistratura e empresas públicas que não recebem recursos governamentais.
Caso o PL se torne lei, o projeto entrará em vigor apenas em 2028, no quarto ano após a publicação. Em nota do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a ministra Esther Dweck agradeceu os senadores pela aprovação do texto.
"A aprovação do PL de Concursos é um passo importante na direção de termos uma lei geral de concursos que dê mais segurança jurídica para as instituições públicas de todos os níveis federados. O texto harmoniza regras mínimas, permite inovações e, assim, facilita a busca de servidores com as competências necessárias para gerir o Estado do presente e do futuro", disse.
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