Mudanças no cronograma do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) afetaram os candidatos, um dos certames mais concorridos do país
A avaliação do Concurso Público Nacional Unificado estava prevista para maio de 2024. Com as chuvas no Rio Grande do Sul, e o estado de calamidade que se instaurou, as provas foram adiadas. A mudança na data da prova gerou um impacto emocional ainda maior nos candidatos.
Segundo a psicóloga Bruna Lima e Silva, o adiamento, para muitos, não foi visto como uma oportunidade para ter tempo a mais de estudo. "Para alguns candidatos, o período foi extensão de uma fase de preparação que já estava difícil de suportar", aponta.
Para Maylon Romes, que prestou o CNU para o cargo de Auditor Fiscal, o adiamento fez com que o candidato reorganize a rotina de estudos: "Foi um período de reflexão e entendi que precisava de mais tempo livre para aguentar a maratona", afirma. De 8 horas de estudo, Maylon diminuiu para 6. Outro ponto importante foi incluir maior tempo de descanso, lazer, terapia e a prática de atividades físicas.
Inédito no país, o Concurso Público Nacional Unificado é um projeto do Governo Federal, encabeçado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. O objetivo é criar um certame único para contratação de servidores públicos federais.
Inspirado no modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o CPNU conta com uma prova única, com questões comuns a todos os cargos, e realizada em todos os estados do país. A iniciativa piloto deste ano abriu vagas para 21 órgãos, confira a lista.
Em Ministérios, as opções são:
Os demais órgãos:
Conhecido como "Enem dos Concursos", a primeira edição do CPNU, com provas aplicadas em agosto, contou com 2,1 milhões de inscritos. Com o sucesso da primeira edição, o governo já estuda próximas edições do concurso. A convocação para posse dos aprovados está marcada para janeiro de 2025.
